quinta-feira, 17 de julho de 2014



uma noite profundamente dormida
no sonho, uma voz que diz: - não precisas de sinal,
não torne vão o trabalho das retinas e não temas o afogamento

e, como se não houvesse ninguém por perto, levantei-me, nua.
pisei no lápis sobre o chão e descobri:
um texto escrito nunca é um texto acabado.







Um comentário:

F Xavier disse...

sabe a sensação de ler llansol e ter as palavras atravessando o seu corpo, te dizendo?
quando li "o corpo vivo é uma forma ininterrupta " senti isso. (e junto, a necessidade de te dizer isto)

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