Como saber em qual canto da memória o pensamento poderá não ser apresentado como estranho?
Um olhar ao meu lado se perde em movimentos rápidos, e uma outra pessoa, também ao lado, desliza uma caneta no papel formando uma pergunta dolorosa e difícil:
Como imaginar o descanso vivo?
Na capa, os dizeres: a felicidade, desesperadamente.
No solo da minha existência a terra já não é tão macia, pois a ideia da morte tem me acompanhado com o espaço da finitude, mas bem entendo que dessa forma poderei manter e renovar alguns desejos.
Volto o meu olhar a imagem daquela capa.
Por ora, os diferentes tipos de linguagem me ensurdecem, creio que seja preciso compreender os fins
O canto é a brecha entre as paredes do meu pensamento.
Um comentário:
Amei o texto, possui um peso sutilmente escondido, que chega parecer leve, mas a dor é aguda, ainda que escondida!
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