segunda-feira, 22 de agosto de 2011

a palavra escrita nos amarra diante da dinâmica da vida?


e essas sandices ainda me levam a ruína, mas hoje resolvi soprar a poeira da mesa e do cérebro, eis que santa clara clareou! expurguei os demonios que me fazem achar que a tristeza não tem fim, disse a eles que cecile me ensinou que querer felicidade ja é ser feliz, e ai veio o contraponto, maldito, mas eu vou dar muita risada quando o perigo chegar.
vou me jogar porta a fora, o fim do mundo me acalma, hoje uma mulher chorava em oleo, sobre tela.
queria te dizer que bixo te mordeu. mas acaba saindo tudo assim, transcorrido.
desde então senti que não podia ser salva, por nenhum livro, nada, nem leminski que chovia no meu piquenique ajudou dessa vez, por isso questionei, mas descobri que na verdade, tudo não passa da ruim e velha ansiedade, a vida tem dessas coisas. morre diabo.
hoje um cara me disse que devo amar o próximo como a mim mesmo.
mas, quem é meu próximo?

4 comentários:

Thiago Lima disse...

O próximo é o que interpreta esse "amar" da maneira certa, a gente nunca sabe onde vai dar, mas quando se da conta, está dando. hahaha (sem maldade)

Nova fase, gostei.

Carina Carvalho disse...

a palavra escrita faz a gente virar coisa. coisa tipo coisa meio estática. mas os sonhos que saem dela são dinâmicos, e são vida.

uma hora os livros salvam. vamos aguardando. :)

Anônimo disse...

confusões e questionamentos!? bom o texto. abraços

Carina Carvalho disse...

"hoje uma mulher chorava em oleo, sobre tela" é completamente bonito. sei lá.

desde que li, ficou na minha cabeça, decoradinho.

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