domingo, 26 de abril de 2009

je veux

Eu queria escrever luxuoso. Fazer com que as palavras brilhassem nítidas, cravadas e cada vez mais reluzentes.
Fazer frases soltas, (fazer da interrupção um caminho novo)mas
o que me resta é o inventado, -inevitabilissimamente - me constitui, e assim escrevo sobre o desconhecido.
Talvez o que eu escrevo seja um fluxo de idéias permanentes ao passado. Uma supérflua idéia de como eu quero que seja minha vida, ou de como foi, como esta sendo, de frente para tras, vice versa e coisa e tal, sem algo que seja concreto (ou que queira ser).
Pego a palavra transformo ela em sonho depois coisa.
Minha escrita não sabe se explicar,
ela sabe surgir e fazer sem entender.

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