sábado, 7 de setembro de 2013

diálogos de (des)construção da linha de um encontro.

N - Tu pra mim é arquiteto, teu corpo inteiro ensina o significado da palavra descanso. Mas agora não estás em matéria física, e a língua que não pronuncio corta fundo o seio da palavra que habita em mim.
Se daqui do outro lado do continente eu fechar os meus olhos posso sentir a presença do Deus?
Ele mesmo responde-me dizendo que o amor é o fio que conduz à língua do divino.

Na esperança de um abraço, fecho os olhos e coloco a cabeça pra fora da janela para que o Deus possa soprar meu rosto enquanto tento chegar até você, atravessando todas as correntes do tempo/espaço.
Meu corpo e todo o meu ser estão ancorados na vontade desse encontro. Podes me sentir?


Quintal - "sentido = a janela do vidro transparente velando o aspecto não-físico das palavras.
      tempo = (viver essa palavra ajuda)
      toque = puro vidro transparente e a impermeabilidade do absoluto soar das cortinas do Dentro. Independe do vento. é de se ouvir.
      olvido = conectar ouvido aos pés e peito."


 __________A vela do tempo está acesa, e sua cor é o amarelo. Você-gato esteve presente por todos esses dias nas gavetas do meu corpo.
Estive aqui, numa cidade viva como um bicho, mas já não vejo referências. O tempo virou metáfora e eu não consegui segurá-lo, não tive forças para sentar sobre a pedra bonita do encontro, me desculpe, do meio do peito._____________



a espera é preciosa, entender o tempo não é tarefa fácil, é entendimento raro.
é preciso antes entender o estado da árvore vigorosa, 
é preciso saber arvorar.








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