domingo, 14 de novembro de 2010

fôlego

sou tudo como também posso não ser nada.
posso ser dona do meu pensar e ao mesmo tempo
habitar o vazio.

tento encontrar algo hospitaleiro na figura do vaso sobre a mesa
e entendo que existe sempre um porto, mesmo quando não é.

diz pra mim porque quanto mais eu vivo, mais me surpreendo com coisas que passaram repetidas pela minha retina tantas e tantas vezes.

(insisto em cair num buraco que eu mesma criei.)

diz porque a medida de alguma coisa, é sempre as batidas do seu coração, enquanto ele estiver funcionando o tempo é apenas uma referencia cronológica.

2 comentários:

Anônimo disse...

Diz pra mim, também, quem entende esse eu que é mais forte do que eu.

alvo de fora disse...

repetindo 'refazêmo-nos'

...